O laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, sobre o incêndio que atingiu parte da Cidade do Samba no último dia 7 foi concluído nesta quinta-feira (dia 3) e apontou a causa como acidente. O laudo descreve como causa mais provável "ação humana involuntária". O inquérito da 4ªDP (Praça da República), que ainda não está concluído, aponta, por ora, que não houve autor.
Os barracões das escolas de samba União da Ilha, Portela, Grande Rio e da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) foram atingidos por fogo no último dia 7 de fevereiro.
No local do incêndio, o prefeito da Cidade do Samba, Aílton Guimarães Jorge Junior, informou que, da Portela, foram consumidas nas chamas do barracão 2.800 fantasias. A escola União da Ilha do Governador teve destruídos um carro alegórico e 2.000 fantasias, e a Grande Rio, cujo barracão foi totalmente destruído, perdeu 3.300 fantasias e oito carros alegóricos. Pelos cálculos de Jorge Junior, cada carro alegórico custa, em média, aproximadamente R$ 500 mil.