A juíza Marixa Fabiane Lopes determinou a quebra do sigilo bancário do goleiro Bruno Fernandes, acusado pelo desaparecimento e morte da modelo Eliza Samudio, em 2010. A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nesta terça-feira (15). O pedido foi feito pelo promotor do caso, Henry Vasconcelos.
Ainda de acordo com o TJMG, outras informações sobre o pedido e a decisão da juíza serão divulgadas ainda hoje, a partir das 16h. O período solicitado para a quebra do sigilo das contas bancárias do jogador compreende os meses de janeiro a julho de 2010, quando Bruno recebia cerca de R$ 250 mil por mês. O objetivo do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) é rastrear o dinheiro supostamente usado para custear o sequestro de Eliza.
O júri popular do atleta está marcado para o dia 4 de março. Com ele, serão julgados ainda Dayanne Souza, ex-mulher de Bruno e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. A defesa de Bola, no entanto, aguarda a decisão da Justiça sobre o pedido de anulação do julgamento que condenou Fernanda de Castro, ex-amante do jogador e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, realizado em novembro de 2012.