Nesta quarta-feira, dia 26, os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) vai decidir se a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo voltará para a prisão ou permanecerá em prisão domiciliar. Ela foi solta no dia 31 de março e gerou bastante polêmica após exibir 'boa aparência' ao sair da cadeia.
Os três desembargadores da 1ª Turma Especializada vão analisar um recurso proposto pelo Ministério Público Federal (MPF) que pede a cassação do benefício concedido há um mês para Adriana.
Os procuradores sustentam, no recurso de sentido estrito, que a ex-primeira-dama, em casa, pode continuar praticando os crimes pelos quais ela responde na Operação Calicute, como lavagem de dinheiro.
No ano passado, antes de a prisão ser decretada, agentes da Polícia Federal encontraram joias sem nota fiscal e R$ 53 mil em espécie em uma busca e apreensão no apartamento dela, no Leblon, Zona Sul do Rio.
“Esse fato, por si só, evidencia que Adriana e sua organização estão, no momento, ocultando e movimentando valores de forma a impedir sua apreensão, o que demonstra, extreme de dúvidas, a necessidade da custódia cautelar para garantia da ordem pública”, escreveram os procuradores da força-tarefa da Lava-Jato no Rio.