O ajudante-geral Diego Ferreira de Novais, de 27 anos, preso no sábado (2) por suspeita de estuprar uma mulher em um ônibus, foi levado neste domingo (3) da cadeia para um fórum em São Paulo, onde o juiz deverá decidir se o solta, o mantém preso, ou o submete a exames psiquiátricos.
Ele já foi detido 17 vezes por crimes sexuais (13 deles por atos obscenos e quatro estupros) . Só nesta semana, foi preso duas vezes. A penúltima na terça (29) após ejacular no pescoço de outra mulher, também em um coletivo, mas, mesmo tendo sido indiciado pela polícia por estupro, foi solto um dia depois pela Justiça, que considerou o crime como 'contravenção penal'.
Após a última prisão, no sábado, quando esfregou o pênis em uma passageira, Diego foi novamente levado ao 78º Distrito Policial (DP), nos Jardins. Lá, a Polícia Civil o indiciou por estupro e pediu à Justiça a prisão preventiva dele (para que fique detido até um eventual julgamento) ou que ele seja submetido a exames psiquiátricos (para saber se pode responder criminalmente por seus atos ou se necessita de tratamento médico).
Diego está foi levado do 2º DP, Bom Retiro, por policiais para audiência de custódia no plantão judiciário do Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste da capital. O magistrado poderá soltar o agressor, mantê-lo preso (atendendo ao pedido da polícia), ou ainda decidir que ele seja submetido a incidente de insanidade mental (exames psiquiátricos para saber se precisa de tratamento).