Juiz mantém liberdade de PM acusado de matar radiologista

Na decisão publicada nesta quinta-feira (12), o juiz observa a ausência de legitimidade da parte do recorrente no presente caso.

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O juiz Jorge Cley Martins, da Central de Inquéritos de Teresina negou o Recurso em Sentido Estrito pedido pela família do radiologista Rudson Vieira, morto pelo PM Max Kellysson Marques Marreiros, para rever a decisão que concedeu a liberdade provisória do acusado.

Na decisão publicada nesta quinta-feira (12), o juiz observa a ausência de legitimidade da parte do recorrente no presente caso.

"Analisando detidamente os autos, observo ausência de legitimidade da parte recorrente no presente caso, haja vista que em tese atuaria como assistente de acusação."

Ao manter a decisão proferida em audiência de custódia, o magistrado Jorge Cley Martins detemrinou a extração de cópia integral dos autos e a remessa ao TJ-PI para julgamento do recurso. 

Manifestação 

Familiares e amigos do radiologista RudsonVieira promoveram um 'abraçaço' , na Assembleia Legislativa, na manhã de quinta-feira (12), pedindo por justiça.

Antes, familiares e amigos fizeram uma manifestação na frente do Tribunal de Justiça. De acordo com a família do radiologista baleado, o policial militar estava bêbado e importunou uma mulher que estaria no mesmo grupo de Rudson. O radiologista teria discutido com o PM para que parasse de insistir com a jovem. Eles se desentenderam e logo em seguida o PM efetuou o disparo.

Rudson Vieira morreu no sábado (07/12), em consequência dos ferimentos provocados pelo tiro em uma casa de shows do bairro Buenos Aires, na zona Norte de Teresina, no domingo (01). 

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