O juiz da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri, Antônio Reis Noleto, publicou a sentença na quarta-feira (16), determinado que Moaci de Moura Júnior, 27 anos, continue preso e vá a júri popular, onde será julgado pelos crimes de duplo homicídio doloso e lesão corporal.
Moaci é o principal suspeito de ter provocado o acidente que vitimou fatalmente os irmãos Bruno Queiroz e Francisco das Chagas de Araújo, o Júnior Araújo e causado grave lesão corporal e psicológica ao jornalista Jader Damasceno, que permaneceu internado por 30 dias e segue em tratamento médico se recuperando de sequelas ocasionadas pelo acidente.
No relatório, o juiz ressalta que se confirmou a materialidade dos crimes e a intenção de Moaci de não cumprir as penalidades impostas. Ele mencionou as provas recolhidas, depoimentos e exame de alcoolemia realizado após o acidente, comprovando estado de embriaguez aguda, laudos periciais sobre a velocidade do carro em que o acusado conduzia e a tentativa de evadir-se do local do acidente.
Na audiência do dia 21 de outubro, em que a juíza Maria Zilnar Coutinho, decretou sua prisão preventiva, o acusado não compareceu no tribunal e descumpriu as medidas cautelares determinadas após conclusão do inquérito policial, em que pôde responder o processo em liberdade. Uma da medidas seria não negar chamado da justiça e compareceu em todas as audiências, assim como não dirigir ou deixar a cidade.
O acidente
Na noite do domingo, dia 26 de junho, o automóvel modelo Corolla conduzido por Moacir Moura da Silva Júnior, de 27 anos, invadiu o sinal vermelho em um dos cruzamentos da Avenida Miguel Rosa em alta velocidade e bateu em um Fusca, causando a morte de Bruno Queiroz e deixando gravemente ferido Francisco das Chagas Junior, irmão de Bruno, que morreu após 30 dias internado, e um amigo, o jornalista Jader Damasceno, 25 anos, gravemente ferido e que ainda está em processo de recuperação.