Jovens sumidas em SP são achadas; dupla iria para a casa da avó na Bahia

Segundo Sebastião Delfino Malaquias Júnior, pai de Rosana Aparecida Malaquias, de 15 anos, as meninas fugiram para a casa do avô da jovem Girley.

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As duas adolescentes que desapareceram no dia 26 de setembro em Itirapina (SP), foram encontradas em uma cidade do interior da Bahia. Elas foram localizadas quatro dias depois, mas, a pedido do Conselho Tutelar, a informação não pôde ser divulgada na ocasião. Segundo Sebastião Delfino Malaquias Júnior, pai de Rosana Aparecida Malaquias, de 15 anos, as meninas fugiram para a casa do avô da jovem Girley, de 14 anos.

Procurado pelo G1, o delegado José Francisco Minelli, responsável pelas investigações do desaparecimento, não foi encontrado para comentar o caso.

O Conselho Tutelar de Itirapina não divulgou o nome da cidade para onde as garotas fugiram, mas informou que elas estão em segurança e que aguarda a liberação de uma verba da Prefeitura para trazer Rosana de volta. A outra jovem deve permanecer na casa do avô. Ainda de acordo com o Conselho Tutelar, a documentação para o retorno de Rosana deve ficar pronta na quinta-feira (10).

Motivos

Malaquias Júnior disse que, durante a viagem, a jovem de 14 anos avisou o avô, por telefone, que iria para a casa dele. Antes das meninas chegarem ao local, o homem avisou ao pai de Rosana e acionou a polícia. Ainda não há informações sobre como as meninas viajaram.

?Elas foram ouvidas no Conselho Tutelar lá, mas ainda não sei quando e como serão trazidas para casa. A amiga da minha filha fugiu porque a família dela é da Bahia, ela queria morar lá, e a Rosana disse que foi porque não queria mais morar comigo?, disse.

O caso

Rosana e a amiga Girley, de 14 anos, foram vistas pela última vez no dia 26 de setembro, quando entraram em um ônibus escolar para mais um dia de aula, mas avisaram o motorista que não voltariam com o transporte, segundo a Prefeitura de Itirapina. Ambas são moradoras de uma fazenda localizada no bairro Graúnas, zona rural de Itirapina.

A família só deu falta das garotas quando viu que elas não retornaram com o transporte escolar, no fim do período, por volta das 14h. O pai de Rosana disse que só quando foi procurar notícia da filha na escola soube que ela tinha sido suspensa da aula um dia antes. Como as meninas saíram de casa com o transporte escolar, o pai acusou a escola de negligência.

Na ocasião, a secretária de Educação, Ana Campos, informou que o transporte escolar de alunos das escolas públicas tem acompanhamento de monitores. A secretária ainda informou que conversou com o chefe dos motoristas da empresa terceirizada que faz o transporte dos alunos e ele disse que as meninas informaram que não voltariam com o transporte.

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