Jovens brigaram por ciúmes do padre indiciado por estupro

Padre Emilson pode até mesmo vir a ser expuIso da Igreja Católica por conta do escândalo.

Jovem tinha 15 anos quando fez sexo com padre pela primeira vez | Reprodução
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A delegada Marta Dominguez, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher Deam) de Niterói, responsável pelas investigações relacionadas ao padre Emilson Soares Corrêa, indiciado por estupro, revelou que o depoimento da menina de 15 anos que aparece no vídeo fazendo sexo com o religioso na casa paroquial sustenta uma versão diferente daquela contada pela jovem de 19 anos. Segundo a menor, ela conheceu o padre há quatro anos, por intermédio da menina mais velha, que é sua amiga.

As relações sexuais com o pároco, contudo, só teriam começado há um ano, sem que sua amiga soubesse. Em depoimento, ela alegou que fazia sexo com o padre porque ele "oferecia presentes". Em 2012, ainda segundo o depoimento, a amiga descobriu tudo e ficou com ciúmes. Esse teria sido o motivo para o rompimento das relações da jovem de 19 anos com o padre e a posterior comunicação do caso para a família.

Já a amiga mais velha, também no depoimento, havia relatado que sua mãe descobriu sobre o relacionamento com o padre Emilson quando a flagrou discutindo com o religioso dentro de um carro. A jovem de 19 anos foi a responsável pelas filmagens em que a adolescente de 15 aparece mantendo relações sexuais com o padre na casa paroquial, no vídeo que veio à tona na última terça-feira.

Enquanto isso, padre Emilson pode até mesmo vir a ser expuIso da Igreja Católica por conta do escândalo. Desde novembro, quando foi afastado pela Arquidiocese de Niterói da igreja Nossa Senhora do Amparo, em São Gonçalo, o sacerdote já está sendo julgado pelo Tribunal Eclesiástico, que pode decidir até por sua excomunhão.

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