A operadora de caixa Taís Cristina dos Santos, de 23 anos, publicou no Facebook fotos da sua irmã, de 25 anos, com ferimentos no rosto causados, segundo ela, pelo ex-cunhado. Nas fotos, Mariana Lima dos Santos aparece com o olho esquerdo machucado e inchado.
As agressões aconteceram na madrugada de segunda-feira (20). Ela conta que a irmã estava em uma praça com uma amiga quando o rapaz a abordou e a agrediu, física e verbalmente.
“Ela terminou o relacionamento com ele há três dias, mas o rapaz começou a segui-la e ameaçá-la de morte. Ele bateu nela perto de um posto de combustíveis. Depois, ela correu para uma rua sem saída, onde ele a agrediu com socos e chutes. Ela ficou muito machucada. Foi um horror”, diz.
Taís fez um breve relato sobre o que houve e desabafou que esta não foi a primeira vez que fez esse tipo de postagem.
“Não foi a primeira, vez por isso estou postando isso. Eu, como irmã, não consigo nem olhar pra cara dela desse jeito. Compartilhem para que haja justiça contra esse monstro, que é isso que ele é.”
A publicação de Taís teve quase 100 compartilhamentos e diversos comentários de amigos, pessoas desconhecidas e até mesmo do ex-namorado, que afirma que errou e que pode pagar pelo que fez.
A jovem contou que resolveu publicar a agressão para que as mulheres possam denunciar cada vez mais esse tipo de crime.
“Fiquei indignada com o que aconteceu quando vi minha irmã com o rosto todo marcado pelas agressões. Por isso, resolvi publicar para que mais pessoas denunciem esse tipo de caso e para que o agressor possa responder pelo crime. Ele já bateu nela outras vezes”, diz.
Investigação
Após ser agredida, a irmã conta que a vítima foi até o plantão policial para registrar o caso. “Porém, estava sendo feito um flagrante e fomos orientadas a registrar durante o dia na delegacia da mulher. Também solicitamos uma medida protetiva."
A jovem registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal e passou pelo exame de corpo de delito. De acordo com a delegada Leila Tardelli, um inquérito policial será instaurado.
"Vamos instaurar um inquérito para saber as causas das agressões e aguardar os laudos do exame do corpo de delito. Além disso, esperar a Justiça expedir a medida protetiva. Se o suspeito descumprir a medida, ele pode ser preso", diz a delegada.