Um jovem estudante de origem sudanesa, de 14 anos, sofreu momentos de terror e trauma após ir para o colégio com um relógio e esse objeto ser confundido com uma bomba. Após a confusão, o estudante foi detido pela polícia e suspenso das aulas.
Mesmo alegando que não levava uma bomba o rapaz foi interrogado e passou por vários momentos de preconceito. Agora, Ahmed Mohamed vai pedir uma indenização de US$ 15 milhões (R$ 56 milhões) ao município e a escola responsáveis pelo ocorrido.
O advogado da família afirmou que o garoto está traumatizado com o ocorrido. “A escola e os funcionários sabiam o que tinham que fazer para proteger Ahmed, mas não respeitaram e não fizeram, agora ele se encontra profundamente traumatizado”, afirmou ele.
Além da indenização, o rapaz quer um pedido de desculpas oficial da prefeita Beth Van Duyne e do chefe de polícia envolvidos no caso. “Imediatamente a polícia percebeu que o relógio era normal e inofensivo. A única razão para isso foi porque entenderam que ele era perigoso por conta da sua raça, origem e religião”, afirmou o advogado. Caso as partes envolvidas não respondam o pedido, o advogado pretende abrir um processo.