Tudo começou quando Rachael Bailey se arrumava para ir para balada. Ela sentiu um puxão na perna quando colocou o salto alto, mas não se importou com a situação e saiu de casa. A jovem de 20 anos acordou no outro dia sem sentir as pernas direito e com muita dor nas costas, mas ela acreditou que tudo estava relacionado á ressaca do dia anterior.
“Eu não sentia as minhas pernas direito quando acordei. Precisei me arrastar da cama para pedir ajuda”, contou ela. A jovem foi levada ao Centro Médico do Queen, em Nottingham, na Inglaterra, e os médicos a diagnosticaram com síndrome de Guillain-Barre, doença neurológica autoimune.
A doença a deixou paralisada, sem poder respirar nem piscar, e sobreviveu por causa dos aparelhos. A situação permaneceu dessa maneira por cinco meses. Como tratamento, ela passou por excessivas sessões de fisioterapia e se comunicou com os médicos e enfermeiros tentando apontar para as letras.
“No começo eu não me preocupei, mas quando os médicos disseram que era uma doença séria eu fiquei com muito medo. Ainda mais porque eu não estava me mexendo e não sabia quando aquilo iria melhorar”, disse.
Rachael já está se recuperando e agora já começa a andar. Ela estudava para ser uma advogada criminalista, mas, depois de tudo o que passou, que virar fisioterapeuta para ajudar pessoas que tiverem problemas como o que ela teve. “Isso me fez valorizar tudo o que eu tenho e aprender a não reclamar da vida. Hoje agradeço todos os dias pela vida”, contou.