Um mulher de 20 anos, moradora da Zona Oeste de Ribeir?o Preto, a 314 km de S?o Paulo, ficou gr?vida mesmo usando o anticoncepcional injet?vel Contracep, fabricado pela empresa EMS Sigma Pharma. A Secretaria de Sa?de do munic?pio avalia o medicamento, para esclarecer se a falha ? dele ou foi provocada por outros fatores.
?N?o est? fechado que ela engravidou por conta de falha de medicamento. Temos que considerar que todos os m?todos anticoncepcionais podem falhar?, afirmou F?tima Bonif?cio Heck, coordenadora do Programa de Sa?de da Mulher de Ribeir?o Preto. Segundo a coordenadora, as chances de uma mulher engravidar mesmo usando um m?todo anticoncepcional injet?vel s?o de 0,3%.
O Contracep tamb?m est? sendo investigado pela Ag?ncia Nacional de Vigil?ncia Sanit?ria (Anvisa). Em 12 de novembro, tr?s lotes do medicamento foram interditados em todo o pa?s, depois que an?lises do Instituto Adolfo Lutz indicaram teor do princ?pio ativo, aspecto e volume "insatisfat?rios".
Mas de acordo com o secret?rio municipal de Sa?de de Ribeir?o Preto, Oswaldo Cruz Franco, o lote do Contracep usado pela mulher que ficou gr?vida n?o est? entre os interditados. ?Pela dura??o, essa gravidez n?o ocorreu nesse lote (interditado pela Anvisa)?, diz. Ela teria tomado pelo menos duas doses. Uma em junho e a outra, em setembro. De acordo com o secret?rio, os m?dicos de Ribeir?o desconfiam que a gesta??o j? estava em andamento quando a mulher tomou a inje??o a ?ltima vez.
A Anvisa informou que ainda n?o tem dados conclusivos sobre os lotes do Contracep analisados. A investiga??o deve ser conclu?da at? 12 dezembro. Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da EMS Sigma Pharma informou que a empresa est? adotando todas as medidas administrativas e judiciais apropriadas para o caso e a infra-estrutura montada para o atendimento ?s usu?rias permanece em funcionamento.
A empresa tem um canal de atendimento direto ?s usu?rias do medicamento pelos telefones 0800-194966 e 0800-7076684.