A jovem Flávia da Costa Silva, de 26 anos, baleada dentro de um ônibus no Engenho Novo, zona norte, será enterrada às 14h desta terça-feira (25) no cemitério do Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro. A química morreu por volta das 6h de segunda-feira (24). A informação foi confirmada pela assessoria do Hospital do Andaraí, onde ela estava internada.
No último sábado (22), o pai família de Flávia já havia informado que ela havia sofrido morte cerebral. Na ocasião, médicos disseram à família que ela não respondia mais a estímulos e que o quadro seria irreversível, já que as terminações nervosas do cérebro não respondiam mais, apesar de o coração continuar batendo.
O pai de Flávia, Luiz Gustavo da Silva, informou que ela acabou de se formar na faculdade e tinha conseguido um emprego há alguns meses.
A jovem foi atingida quando o ônibus passava pela rua Araújo Leitão, cercada por comunidades dominadas pelo tráfico de drogas, como os morros do Encontro e da Árvore Seca, que já pertencem ao Complexo do Lins, no bairro vizinho de Lins de Vasconcelos.
Ao perceber que a passageira havia sido ferida, o motorista desviou o caminho para socorrê-la, mas encontrou uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que levou Flávia para o Hospital do Andaraí.
A polícia investiga se a bala perdida foi disparada em um tiroteio entre traficantes rivais na Árvore Seca. A Polícia Militar informou que naquele momento não fazia nenhuma operação na região.