O jornalista e escritor Luiz Maklouf Carvalho, de 67 anos, morreu neste sábado (16) no hospital AC Camargo, na região central da cidade de São Paulo. Ele tratava de um câncer de pulmão havia dois anos. Nas redes sociais, a família lamentou a morte do jornalista. A filha, Luiza Maklouf, publicou um texto em homenagem ao pai. As informações são do G1.
"Deixa um legado para o nosso país, uma obra importante, 7 livros, centenas de reportagens. Um jornalista repórter investigativo dos poucos. Para mim e para muitos, o melhor! Para mim na verdade o melhor em tudo: na cozinha, na leitura, na escrita, na escuta, na direção, no xadrez, na posição política, na visão de mundo, no amor pelo mundão, na sensibilidade pra captar o melhor da música, da literatura, nossa!", escreveu a filha nas redes sociais.
O jornalista nasceu em Belém, no Pará, e era repórter do Estado de S. Paulo desde 2016. Ele também trabalhou nos jornais Resistência, Movimento, Jornal do Brasil, Jornal da Tarde, Folha de S. Paulo e das revistas Época e Piauí.
Em 2019, Maklouf publicou um livro sobre a vida do presidente Jair Bolsonaro, “O cadete e o capitão: A vida de Jair Bolsonaro no quartel”.
Foi vencedor de dois prêmios Jabuti de livro-reportagem por "Mulheres que foram à luta armada" (Globo, 1998) e "Já vi esse filme: Reportagens (e polêmicas) sobre Lula e/ou o PT" (1984/2005) (Geração Editorial, 2005).
"O jornalismo tem que jogar luz nos fatos. Todos os meus livros nascem de histórias que eu achei que estavam mal contadas. Quando um material dessa preciosidade está na nossa mão, e coincide que o personagem principal chega à Presidência da República, essa luz se torna mais importante."