Jornalista americano é morto na Ucrânia por soldados russos, diz polícia

Em nota, o New York Times disse que o profissional trabalhou no veículo há alguns anos, mas não estava cobrindo a guerra da Ucrânia para o jornal

jornalista | reprodução
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O jornalista americano Brent Renaud, 50, foi baleado e morto na cidade de Irpin, nos arredores de Kiev, na Ucrânia neste domingo (13). A informação foi obtida pela agência de notícias Reuters através do chefe da polícia da região de Kiev, que afirmou ele foi alvejado por soldados russos.

O jornalista e cineasta Brent Renaud durante evento - Foto: AFP 

O profissional usava um crachá do New York Times quando foi encontrado. Em nota, o New York Times manifestou "tristeza profunda" pelo profissional que trabalhou no jornal há alguns anos mas não estava cobrindo a guerra da Ucrânia para o veículo.

Ainda segundo a polícia, outro repórter, que estava com o jornalista morto, também foi atingido e levado a um hospital em Kiev. O governo dos Estados Unidos ainda não se manifestou.

Cobertura de conflitos

Ao lado do irmão Craig Renaud, o jornalista produziu diversos documentários, cobriu eventos como as guerras no Iraque e no Afeganistão, o terremoto no Haiti, a violência dos cartéis no México e a crise de refugiados na América Central, informa o site da produtora dos irmãos.

Em 2014, a dupla venceu o prêmio Peabody de melhor documentário por "Last Chance High", produzido para o site Vice News.

Rússia ataca base militar na fronteira com a Polônia; há mortos e feridos

O 18º dia de guerra na Ucrânia começou com um ataque aéreo da Rússia contra uma base militar em Yavoriv, na região de Lviv, perto da fronteira com a Polônia. As autoridades de Lviv informaram que 35 pessoas morreram e pelo menos 130 ficaram feridas. 

Ferido em ataque russo na fronteira com a Polônia - Foto: Reuters 

O Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança de Yavoriv foi atacado com 8 mísseis neste domingo (13). Segundo a agência de notícias Reuters, 19 ambulâncias com sirenes ligadas foram vistas na estrada a caminho da base militar após o ataque. 

O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, disse que instrutores militares estrangeiros trabalham no local. Ele não detalhou, entretanto, se algum deles estava presente durante o ataque.

Ambulâncias paradas perto de hospital na região do ataque - Foto: Reuters 

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