Internos do CEM fazem educador refém durante rebelião em Teresina

Pelo menos 32 menores infratores exigem a presença de membros da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PI e da juíza Elfrida Belleza, da 2ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Teresina.

CEM | Divulgação
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Atualizada às 16h56

Internos do Centro Educacional Masculino - CEM iniciaram uma rebelião no início da tarde desta quinta-feira (27/08) e fizeram um socioeducador, identificado como Pereira, refém. Equipes do 1º Batalhão da Polícia Militar, BOPE e BPRONE estiveram no local e contiveram o motim.

A ação começou por volta das 11h quando internos dos pavilhões C, D, E e F tomavam banho de sol e cerca de 10 menores infratores renderam o servidor público, atearam fogo em colchões e arrancaram as câmeras de segurança da área externa.

Corpo de Bombeiros no Centro Educacional Masculino

O Corpo de Bombeiros também foi acionado e esteve no local para conter o incêndio provocado pelos internos ao atearem fogo em roupas e colchões.

Segundo informações apuradas pelo meionorte.com, pelo menos 32 menores infratores exigem a presença de membros da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PI e da juíza Elfrida Belleza, da 2ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Teresina para que pudessem libertar o refém. 

Em entrevista ao meionorte.com, o advogado Adones Silva, contou que os internos exigiram a presença da Comissão dos Direitos Humanos por temerem maus tratos após a rebelião.

"Queriam nossa presença para resguardar a integridade física deles já que alegam maus tratos e temiam isso após o movimento" declarou o advogado.

De acordo com a advogada criminalista, Angela Coelho, o motim foi controlado e a situação resolvida.

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