Na manhã desta quinta-feira (30), um ataque a tiros em Jerusalém resultou na morte de três pessoas e deixou outras seis feridas, conforme informações da polícia de Israel. Os responsáveis pelo ataque foram neutralizados pelas forças de segurança.
Entre as vítimas, uma mulher de 24 anos foi fatalmente baleada no local, enquanto um homem resgatado com vida não resistiu aos ferimentos no hospital. A terceira vítima ainda não teve detalhes divulgados.
Dos feridos, três encontram-se em estado grave e foram encaminhados ao hospital. O incidente ocorreu quando dois homens armados abriram fogo contra pessoas que aguardavam por ônibus na rodovia que liga Jerusalém a Tel Aviv. Segundo a polícia, os atiradores, provenientes de Jerusalém Oriental, foram confrontados por soldados de folga.
O motivo por trás do ataque ainda não foi esclarecido, e a Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém condenou veementemente a ação. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que se encontra em Tel Aviv, destacou que o tiroteio serve como um lembrete da constante ameaça do terrorismo enfrentada por Israel e seus cidadãos.
O Hamas declarou que os acusados do ataque são membros do grupo terrorista. “Os terroristas chegaram ao local de carro pela manhã, armados com um rifle e uma pistola. Começaram a atirar contra civis antes de serem mortos no local.", informou a polícia.
As vítimas foram identificadas pela mídia israelense como o rabino Elimelech Wasserman, de 73 anos, Chana Ifergan, de 64 anos, e Livia Dickman, de 24 anos. De acordo com a polícia de Israel, os atiradores vieram de Jerusalém Oriental e foram parados por soldados de folga.
A agência interna de inteligência de Israel, Shin Bet, identificou os assassinos como Murad e Ibrahim Namer. "Este evento prova mais uma vez como não devemos mostrar fraqueza, que devemos falar com o Hamas apenas através da mira (dos rifles), apenas através da guerra", declarou o ministro da Segurança Nacional, de extrema-direita, Itamar Ben-Gvir, no local do ataque.