A eleição presidencial na Venezuela, que vive crise econômica e social, foi aberta na manhã deste domingo (20). Urnas em 14,5 mil centros de votação foram abertas. Mesmo com 20,5 milhões de pessoas aptas a votar, a abstenção deve favorecer a reeleição de Nicolás Maduro para mais 6 anos de mandato. A reeleição de Maduro também ocorre por ausência de adversários de peso.
As urnas na capital Caracas e em outras cidades venezuelanas foram abertas às 6h (7h, no Brasil), mas o pleito começou antes para cidadãos venezuelanos residentes no exterior, em países como Austrália, China, Índia e Malásia, devido à diferença de fuso horário.
A fronteira com o Brasil foi fechada neste sábado, para "resguardar a soberania territorial" da Venezuela e para que as Forças Armadas controlem todo território nacional, segundo explicou o cônsul-adjunto da Venezuela em Roraima, José Martí Uriana. A medida fez com que venezuelanos procurassem rotas clandestinas para comprar mantimentos no Brasil.