Universidades venezuelanas param 24h para pedir liberdade de alunos

Estudantes foram detidos durante protestos contra o governo. Desde fevereiro, manifestações deixaram 42 mortos e 800 feridos.

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Dezoito universidades públicas e privadas na Venezuela iniciaram nesta quinta-feira (22) uma paralisação de 24 horas para exigir a libertação de mais de 100 estudantes detidos durante os mais de três meses de protestos contra o governo, que deixaram 42 mortos.

A paralisação, criticada por associações estudantis ligadass ao governo de Nicolás Maduro, será acompanhada de marchas e concentrações em cidades como Mérida, Marturín, Maracaibo, Coro, Puerto Ordaz e San Cristóbal, onde em 4 de fevereiro passado tiveram inícios os protestos liderados pelos estudantes.

Em Caracas, os professores e alunos se concentrarão no setor de Los Símbolos, oeste da cidade, e realizarão uma caminhada.

As manifestações iniciadas em fevereiro para prostestar contra a inflação, a escassez de alimentos e remédios e a violência criminal deixaram 42 mortos, 800 feridos e 160 casos de violações dos direitos humanos.

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