Um americano foi solto na última terça-feira, após passar quase 25 anos na cadeia por um crime que não cometeu. Jonathan Fleming, foi acusado em agosto de 1989 de ter matado o amigo, Darryl Rush, no bairro do Brooklyn, em Nova York, EUA, segundo informações do Los Angeles Times.
O fato de Fleming estar em um resort na Flórida, a cerca de 1.500 quilômetros do local onde aconteceu o crime, por si só, já apontava para a impossibilidade de ele ter cometido o assassinato, mas ainda assim, ele foi julgado e condenado.
De acordo com os promotores, Fleming podia ter matado o amigo e depois disso ter pego um voo de volta para a Flórida. Além disso, uma testemunha ? um viciado em crack ? testemunhou contra o suspeito dizendo que tinha visto o americano atirando em Rush.
Nem os vídeos de Fleming na Disney, nem o recibo de US$ 81,92 do hotel onde havia se hospedado, que foi encontrado no bolso de sua calça dois dias após a morte de Rush, foram levados em conta no tribunal, em 1989.
O advogado Taylor Moss, um dos responsáveis pela revisão do caso e pela libertação de Fleming, diz ser difícil de acreditar que uma prova tão importante tenha sido acidentalmente retida antes do julgamento. A testemunha, "produzida" pela promotoria, também retirou seu depoimento.
Perguntado sobre o que planeja fazer depois de solto, Fleming respondeu: ?Eu vou jantar com a minha mãe e com a minha família e ?viver? o resto da minha vida?.
Fleming abraça seu advogado Anthony Mayol após o juiz da Suprema Corte do Brooklyn declará-lo um homem livre, em 8 de abril