O suposto autor do tiroteio ocorrido em Tucson (Arizona, sudoeste dos EUA) em 2011, no qual 6 pessoas morreram e uma congressista ficou gravemente ferida, se declarará culpado na terça-feira durante uma audiência, informou o jornal "Los Angeles Times" neste domingo (5).
Segundo o jornal, Jared Loughner, de 23 anos, aceitou se declarar culpado das 49 acusações que lhe são imputadas depois que disparou contra a multidão em um centro comercial de Tucson no dia 8 de janeiro de 2011, durante um ato político da congressista democrata Gabrielle Giffords.
Seis pessoas morreram, incluindo uma menina de nove anos e um juiz federal. Outras 13 ficaram feridas, entre elas Giffords, que recebeu um tiro na cabeça. Desde então, a congressista se encontra em reabilitação. Em janeiro, ela anunciou sua renúncia ao Congresso.
O atacante foi preso no local do incidente. A justiça declarou que sofria de transtornos psiquiátricos e que não poderia ser julgado nesse estado, razão pela qual um juiz ordenou que seguisse um tratamento para que estivesse apto para um eventual julgamento.
Segundo o jornal, que cita fontes próximas ao caso, os especialistas que acompanham a situação do acusado deverão testemunhar na manhã de terça-feira, perante um tribunal federal de Tucson, sobre os avanços de Loughner, que agora "compreende o que aconteceu e reconhece a gravidade das acusações".