O ex-diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, pediu neste domingo para comparecer diante da Justiça "o mais rápido possível" para colocar fim "insinuações miliciosas" que o envolvem em investigações sobre um caso de prostituição em um luxuoso hotel no norte da França.
Em declaração à AFP, o político francês que até maio foi grande favorito à candidatura do Partido Socialista para as presidenciais de 2012 disse que quer "comparecer o mais rápido possível diante dos juízes" em meio a investigações sobre uma rede de prostituição no hotel Carlton de Lille (norte).
Vários veículos da imprensa citaram Strauss-Kahn como um dos clientes dessa rede de prostituição que aparentemente funcionava nesse hotel.
O ex-diretor-gerente do FMI até maio passado, quando foi acusado de tentativa de estupro de uma camareira de um grande hotel nova-iorquino, explicou sua decisão de comparecer diante dos juízes, frente aos quais deseja "pôr fim a insinuações maliciosas".
Cinco pessoas foram acusadas nas investigações de uma rede de prostituição no hotel Carlton de Lille, entre elas o dono do hotel, seu advogado, o diretor do estabelecimento e seu encarregado de relações públicas.
Na sexta-feira, três hotéis dessa cidade localizada a 200 km de Paris, entre eles o Carlton, foram fechados por três meses por decisão dos juízes de instrução desse caso.