Vinte e seis soldados da Guarda Republicana morreram em um atentado suicida cometido neste sábado (25) na entrada do palácio presidencial de Mukalla, no sudeste do Iêmen. Mansur Hadi, novo presidente do país, assumiu seu novo cargo neste sábado, substituindo Ali Abdulah Saleh, que liderou o país por 33 anos.
O atentado foi atribuído por uma fonte militar à Al-Qaeda e especula-se que ataque pode ter sido feito por Mohamed al Sayari, um saudita procedente da província de Hadramut, da qual Mukalla é a capital.
Um carro-bomba explodiu na entrada do palácio presidencial, matando os militares e o motorista que o conduzia. Segundo uma fonte militar, não havia nenhuma personalidade presente no moento do atentado.
O palácio presidencial de Mukalla é vigiado por Guardas Republicanos, um corpo de elite do exército iemenita, comandado por Ahmed Ali Abdullah Saleh, o filho do até então presidente, que cedeu o poder depois de dez meses de protestos populares.
Após o atentato, os soldados de elite entraram à força no hospital Ibn Sina para internar seus companheiros, tirando, inclusive, alguns pacientes das camas para poder deitá-los, segundo testemunhas.
Horas antes, Abd Rabbo Mansur Hadi prestou juramento ante o parlamento como o novo presidente do Iêmen. Depois de prestar juramento, ele se dirigiu aos iemenitas prometendo abrir o diálogo com todas as forças políticas, restabelecer a segurança "sem a qual é impossível qualquer desenvolvimento econômico e prosseguir com o combate à Al-Qaeda".