Polícia prende uma prostituta de luxo acusada na morte de diretor do Google

Ela foi detida na sexta-feira, acusada de assassinato em segundo grau

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Uma prostituta de luxo de 26 anos foi detida pela polícia de Santa Cruz, na Califórnia, acusada de estar envolvida na morte de um diretor do Google por overdose de heroína, informou a polícia.

Alix Catherine Tichelman foi em 26 de novembro ao iate Escape, de mais de 15 m de comprimento, ancorado no porto de Santa Cruz e de propriedade de Forrest Timothy Hayes, de 51 anos.

Segundo a polícia, Tichelman deu várias doses de heroína ao diretor do Google, o que o levou a "sofrer complicações médicas" e perder a consciência, explicou o ajudante do chefe de polícia de Santa Clara, Steve Clark.

Os agentes tiveram acesso a um vídeo registrado por uma câmera de segurança do iate em que se pode ver que a prostituta não fez nenhum esforço para socorrer o homem, mas recolheu suas coisas, bebeu um copo de vinho, baixou a persiana da janela e saiu.

O corpo sem vida de Hayes foi achado na manhã seguinte pelo capitão do iate.

"Ela não teve nenhuma consideração com ele. A única coisa que tentou foi não deixar nenhuma pista", explicou Clark.

Após identificar Tichelman no vídeo, a polícia rastreou os passos dela até encontrá-la em um prostíbulo do condado de Santa Cruz.

Ela foi detida na sexta-feira, acusada de assassinato em segundo grau, destruição de provas e transporte de narcóticos.

Segundo a polícia, as provas refletem um grau de culpabilidade de Tichelman superior ao de homicídio involuntário, o que permite acusá-la de assassinato em segundo grau.

Tichelman e Hayes estabeleceram o primeiro contato pela internet e já tinham se encontrado presencialmente várias vezes antes do incidente no iate.

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