Autoridades angolandas prenderam duas pessoas suspeitas de executar o ataque a um ônibus que levava a seleção de Togo para a Copa das Nações Africanas, informou um promotor a uma agência estatal angolana. O incidente ocorrido na última sexta-feira (8) deixou dois jogadores e o motorista mortos.
Segundo a agência de notícias Reuters, o promotor angolano Antonio Nito disse em um comunicado que os dois presos pertencem à Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), um movimento separatista que trava uma luta com o governo angolano há mais de 30 anos. "Os dois membros da FLEC foram capturados na região do incidente, a rodovia para Massabi, que liga os dois países [Angola e Congo]", afirmou em um texto publicado na agência estatal Angop.
Segundo a agência de notícias Associated Press, a informação da prisão foi anunciada em uma rádio estatal.
No ataque, ocorrido na província angolana de Cabinda, o assessor de imprensa do time, o auxiliar técnico e o motorista do veículo morreram. Cabinda está envolvida em um conflito separatista desde que Angola se tornou independente de Portugal, em 1975.