A Procuradoria Geral da República do México prendeu na segunda-feira (25) uma mulher identificada como Maria Guadalupe Muñoz Rodriguez, assassina confessa de Nadia Catalina Arvizu Ávila, morta com nove meses de gestação.
Maria Guadalupe, de 29 anos, foi presa a bordo de um ônibus em Acaponeta, durante uma operação policial de busca. Depois de presa, ela contou a polícia que convidou a vítima para participar de uma reunião de pais em uma escola primária de Santa Fé.
Durante a reunião, ela conseguiu informações sobre a mulher e a gravidez e então convidou Nadia para ir até sua casa para dar alguns presentes para o bebê.
Ao chegarem na casa, Maria Guadalupe começou a bater em Nadia até ela perder a consciência. Depois, pegou uma faca para tirar o bebê do útero de Nadia. Horas depois, ela ligou para a emergência e fingiu ser mãe do bebê, e afirmou ter sofrido um aborto espontâneo. A criança estava morta.
Segundo o jornal La Policíaca, o corpo de Nadia foi encontrado na última segunda, depois dos moradores reclamarem de um mau cheiro em uma casa. A polícia encontrou o corpo com sinais de espancamento e facadas no ventre.
Os moradores disseram que a casa estava alugada há três meses por uma mulher conhecida como "Lupita" e com descrições semelhantes as de Maria Guadalupe. A polícia fez um retrato falado e encontrou a mulher no ônibus, enquanto tentava fugir da cidade.
Em seu primeiro depoimento, ela disse que planejou em tirar a vida de Nadia com a intenção de roubar o bebê, já que ela havia dito a família do seu namorado que estava grávida, já que seu período menstrual estava atrasado. Porém, com a situação regularizada no mês seguinte, Maria Guadalupe estava "obcecada com a ideia de ter um filho".
Ela disse que sente culpa e remorso pelo crime. "Se eu pudesse voltar no tempo, eu voltaria".
Depois de presa, ela foi liberada porque um tio pagou a fiança.