Polícia dos EUA crê que suspeitos planejavam mais outros ataques

Chefe de polícia disse que foi encontrado arsenal de explosivos caseiros. Irmãos Tamerlan e Dzhokhar Tsarnaev são suspeitos por atentado.

Dzhokhar A. Tsarnaev, suspeito pelos atentados em Boston | Robin Young/AP
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O chefe de polícia de Boston, Ed Davis, disse neste domingo (21) que os investigadores acreditam que os suspeitos do atentado na maratona da última segunda-feira planejavam provavelmente outros ataques.

Davis disse, em entrevista ao programa da CBS "Face the Nation", que as autoridades encontraram um arsenal de explosivos caseiros depois da captura de Dzhokhar Tsarnaev em Watertown, no estado de Massachusetts.

Dzhokhar, de 19 anos, e seu irmão Tamerlan, de 26, são suspeitos pelas explosões que deixaram três mortos e dezenas de feridos na maratona de Boston, realizada no dia 15 deste mês.

Tentativa de suicídio

Suspeito de ser co-autor do atentado em Boston, Dzhokhar Tsarnaev teria tentado cometer suicídio antes de ser preso em uma operação policial na noite de sexta-feira em Watertown.

Os investigadores levantaram a hipótese de uma tentativa de suicídio por conta de um ferimento que o jovem apresenta no pescoço.

Segundo a emissora de TV "CBS", Dzhokhar, que obteve a cidadania americana em 11 de setembro de 2012, está sedado e em estado grave, mas estável.

De acordo com a rede "CNN", Dzhokhar tem lesões na garganta que poderiam impedir a fala, mas isto não foi confirmado de maneira oficial. Um agente citado pela "CNN" não especificou se os danos causados privariam o jovem da capacidade de falar de maneira irreversível.

Ataques

A inteligência americana e as forças de segurança que participaram do operacional ainda não podem assegurar com certeza se os irmãos Tamerlan e Dzhokar Tsarnaev atuaram sozinhos e nem por que decidiram colocar os artefatos explosivos em Boston.

O governador de Massachusetts, Deval Patrick, afirmou, em entrevista no sábado, que o suspeito ainda não é capaz de se comunicar. "Esperamos que ele sobreviva porque temos milhões de perguntas a fazer", declarou Patrick.

Com o objetivo de poder chegar solucionar o caso por completo, o FBI e a CIA não lerão os direitos básicos ao jovem, conhecidos como "Miranda Rights", para que o mesmo não possa permanecer em silêncio durante o interrogatório.

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