A polícia de Londres disse neste sábado (17) estar apurando possíveis novas pistas relacionadas às mortes da princesa Diana e de seu namorado Dodi Al Fayed, ambos vítimas de um acidente de carro em Paris, em 1997.
A "credibilidade e a relevância" das pistas recém-recebidas ainda estão sendo avaliadas por um comando especial, segundo os policiais - que agregaram que isso não significa a reabertura das investigações sobre o caso.
"(As mortes) já foram cuidadosamente investigadas e examinadas" por um inquérito prévio levado à Justiça londrina, diz o comunicado da Polícia Metropolitana.
Não há detalhes sobre quais as novas informações sob escrutínio.
Teorias e "negligência"
Segundo o comunicado policial, a apuração atual tampouco está relacionada à chamada "Operação Paget" - investigação das suspeitas de que Diana e seu namorado teriam sido assassinados, teoria endossada na época pelo pai de Dodi, Mohamed Al Fayed.
A operação concluiu em 2006 que as teorias eram infundadas. Dois anos depois, um inquérito sobre o caso concluiu que o casal foi morto por conta da "grosseira negligência" de seu motorista, Henri Paul, também morto no acidente.
Paul estaria bêbado enquanto dirigia, e os ocupantes do carro não estavam usando cintos de segurança.
Diana, ex-mulher do príncipe Charles e mãe dos príncipes William e Harry, tinha 36 anos na época de sua morte.
Ela, Dodi e Paul estavam em uma Mercedes alugada que colidiu com um pilar em um túnel parisiense. O casal havia acabado de sair de um hotel na cidade e tentava escapar de paparazzi que os seguiam de moto.
O único sobrevivente do acidente foi o guarda-costas de Dodi, Trevor Rees-Jones.