O número de mortos pelo terremoto em Mianmar ultrapassou 3 mil, enquanto equipes de resgate enfrentam novos desafios devido à previsão de chuvas.
O tremor de magnitude 7,7, ocorrido na última sexta-feira (28), foi um dos mais fortes do país em um século, atingindo uma região com 28 milhões de pessoas, destruindo prédios e deixando muitos sem comida, água e abrigo.
Segundo a embaixada de Mianmar no Japão, até esta quarta-feira (2), foram confirmadas 3.003 mortes, 4.515 feridos e 351 desaparecidos. Equipes de resgate seguem em busca de sobreviventes.
As condições podem se agravar após o alerta das autoridades meteorológicas sobre chuvas fora de época nas áreas mais afetadas pelo terremoto, como Mandalay, Sagaing e a capital Naypyidaw.
ENVIO DE AJUDA
Segundo a embaixada de Mianmar no Japão, já foram realizados 53 transportes aéreos de ajuda, e mais de 1,9 mil equipes de resgate de 15 países, incluindo nações do Sudeste Asiático, China, Índia e Rússia, chegaram ao país.
Apesar da destruição, o chefe da junta, Min Aung Hlaing, deixará Mianmar nesta quinta-feira (3) para participar de uma cúpula regional em Bangkok, informou a televisão estatal.