Nesta quarta-feira (21) um homem palestino foi baleado na perna após esfaquear ao menos 9 pessoas em um ônibus de transporte regional, no centro de Tel Aviv. Segundo agências de notícias, ele foi atingido ao tentar fugir do coletivo e detido .
A comandante da polícia de Tel Aviv, Bentzi Sau, disse que o agressor era um morador da cidade de Tulkarm na Cisjordânia, de 23 anos. Ele embarcou no veículo, esfaqueou o motorista e em seguida atacou os passageiros. Agentes penitenciários que passavam pelo local em um carro viram o ataque e iniciaram a perseguição ao suspeito, que foi cercado em uma rua próxima.
O hospital para onde os feridos foram levados informou que sete pessoas foram internadas para tratamento e quatro delas tiveram ferimentos graves. O ataque foi o último de uma série de incidentes nos últimos meses em um momento de grande tensão entre palestinos e israelenses, particularmente na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. O movimento islamita Hamas mostrou satisfação pelo ataque.
"É uma operação heroica e a reação natural ao terrorismo israelense", afirmou o porta-voz do grupo, Sami Abu Zuhri, em comunicado divulgado à imprensa. As declarações coincidem com a opinião de outro de outros membros, como Izzat Al Resheg, para quem o ataque é a "resposta natural ao terrorismo da ocupação".
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, responsabilizou o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.