Pai de Sean Goldman publica foto do garoto, já pré-adolescente, em site

Na foto, Sean, hoje com 13 anos, aparece ao lado do pai em pescaria.

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O garoto Sean Goldman, que entre 2008 e 2009 ficou no centro de uma disputa judicial internacional entre seu pai, o americano David Goldman, e a avó materna Silvana Bianchi, de naturalidade brasileira, reapareceu nesta sexta-feira (19) em uma foto publicada pela Bring Sean Home Foundation (Fundação Traga Sean para Casa, em inglês). Hoje com 13 anos, o agora pré-adolescente aparece na foto sozinho ao lado do pai, durante uma pescaria. A foto ilustra um boletim com um balanço do trabalho da fundação em 2013.

De acordo com o texto, a véspera deste Natal marca o quarto aniversário do retorno de Sean à casa do pai. "Foi a história dele e de seu pai que serviu de inspiração para a fundação desta organização, e a vida de Sean desde seu retorno está se provando um testemunho de toda a resiliência das crianças abduzidas depois que elas se reuniem com suas famílias que foram deixadas para trás", diz o boletim.

David Goldman fundou a entidade em 2009 e, de acordo com o site, ainda é diretor dela. No texto, são comemoradas conquistas como a aprovação, no congresso dos Estados Unidos, de um projeto de lei inspirado no caso de Sean, que nasceu no país e foi levado ao Brasil pela mãe, Bruna Bianchi, antes de se separar de David.

Após a morte de Bruna, em 2008, Goldman entrou na Justiça para pedir o retorno da criança aos EUA. Desde que Sean voltou a viver com o pai, ele e a avó materna do menino ainda não entraram em acordo sobre as regras de visitação de Silvana a Sean.

O projeto de lei foi batizado de Ato Sean e David Goldman pela Prevenção da Abdução Internacional de Crianças e seu Retorno. O projeto deve ser analisado pelo Senado dos Estados Unidos em 2014.

Caso na Justiça

A disputa judicial pela guarda do garoto começou depois da morte da mãe de Sean, Bruna Bianchi, em 2008. Antes da decisão da Justiça brasileira autorizando a permanência do garoto com o pai biológico, Sean morava no Brasil havia quase 5 anos, após ter sido trazido dos Estados Unidos pela mãe. Já no Brasil, Bruna Bianchi se separou de David e se casou com o advogado João Paulo Lins e Silva. Em 2008, após a morte de Bruna, o padrasto ficou com a guarda provisória da criança. David Goldman, no entanto, entrou na Justiça e conseguiu reaver a guarda da criança em dezembro de 2009.

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