A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou um ataque a uma das escolas sob sua administração na Faixa de Gaza no sábado, 4 de maio. Essa escola estava sendo usada como abrigo por palestinos em busca de proteção contra os bombardeios.
A ONU não divulgou o número de vítimas, mas informou que há crianças entre os mortos. De acordo com Juliette Touma, diretora de comunicação da agência de refugiados da ONU para os palestinos, pelo menos dois bombardeios ocorreram, um deles atingindo o pátio da escola e o outro a área de preparação das refeições.
O grupo Hamas afirmou que pelo menos 12 pessoas morreram no ataque, com outras 54 ficando feridas. No entanto, essas informações não puderam ser confirmadas de maneira independente. O exército de Israel declarou que as circunstâncias do ataque estão sob investigação, mas que houve uma troca de artilharia com o Hamas nas proximidades da escola.
21 PESSOAS DA MESMA FAMÍLIA SÃO MORTOS
O Ministério da Saúde na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, relatou neste domingo (5) que 21 palestinos de uma mesma família morreram em decorrência de ataques israelenses. “As vítimas pertencem à família de Abu Hasira”, afirmou o ministério no Facebook. As agências de notícias, porém, não conseguiram verificar a conta de forma independente.
EGITO SUSPENDE LISTA DE SAÍDA DE GAZA
Neste domingo, 5 de novembro, o Egito interrompeu o processo de liberação de estrangeiros na Faixa de Gaza, conforme comunicado pelo embaixador brasileiro junto à Autoridade Nacional Palestina, na Cisjordânia, Alessandro Candeas. Até o momento, aproximadamente 2.700 estrangeiros, de um total de 7.500, conseguiram atravessar a fronteira. No Brasil, há 34 pessoas registradas nessa lista, composta por 24 brasileiros, 7 palestinos em fase de imigração e 3 familiares próximos desses indivíduos árabes.