ONU abre conferência de ajuda aos países mais pobres

Os PMD são formados por 33 países da África, 14 da Ásia e o Haiti, todos particularmente vulneráveis a confrontos ou turbulências econômicas

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A conferência para os Países Menos Desenvolvidos (PMD), que estudará um novo plano de dez anos de ajuda aos Estados mais pobres do planeta, começou nesta segunda-feira em Istambul (Turquia) sob a presidência do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon.

Autoridades dos 48 países-membros do PMD, doadores e instituições pretendem revisar o plano de Bruxelas, aplicado na última década para apoiar os Estados -- que têm uma população conjunta de 885 milhões e renda anual por habitante inferior a US$ 905 (R$ 1.458).

Os negociadores dos PMD "querem colocar em prática medidas para construir infraestruturas com o objetivo de alcançar a a autossuficiência econômica, para reduzir a pobreza e criar empregos decentes", destacou Ban, acrescentando que ajudar os países mais pobres terá efeitos positivos na recuperação econômica mundial.

"Eu vim para esta conferência com uma simples mensagem --os PMD serão a mais importante onda de desenvolvimento. Deixe-me enfatizar novamente que não estou falando de caridade, mas de investimentos. Os retornos podem ser profundos para os PMD e para a economia global. Sucesso para os PMD é sucesso para todos", afirmou o secretário-geral da ONU.

"É essencial que a governança democrática e o fato de prestar contas estejam ancorados e institucionalizados na estrutura dos PMD", completou o secretário-geral.

Os PMD são formados por 33 países da África, 14 da Ásia e o Haiti, todos particularmente vulneráveis a confrontos, epidemias, turbulências econômicas e desastres naturais.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e o presidente turco, Abdullah Gul, estavam presentes na cerimônia de abertura da conferência, que vai durar cinco dias.

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