Mais de 200 pessoas já morreram nas inundações e deslizamentos de terra causados pelo tufão Bopha no sul das Filipinas, onde há cerca de 120 mil pessoas deslocadas.
Quase todas as vítimas fatais provêm das Províncias de Vale de Compostela e Davao Oriental, no leste da ilha de Mindanao, por onde passou o tufão na terça-feira (4) com ventos de quase 175 km/h.
Pelo menos oito corpos foram localizados na Província de Surigao do Sul, onde foi declarado estado de calamidade, e um homem de 31 anos faleceu após ser atingido por uma árvore que caiu com os fortes ventos em Misamis Ocidental.
As equipes de buscas seguem trabalhando nas áreas afetas pelo Bopha e as autoridades preveem que o número final de mortos aumente, uma vez que ainda existem centenas de pessoas desaparecidas. Na cidade de New Bataan, na região montanhosa do sul do país, na ilha de Mindanao 241 estão desaparecidos, segundo a AFP. Pelo menos 81 vítimas foram registradas na província vizinha de Davao Oriental e outras 15 no restante da ilha.O balanço, ainda provisório, foi confirmado pela Defesa Civil.
As Forças Armadas se juntaram às operações de resgate e estão prestando assistência aos afetados, mas as condições do tempo e a situação do terreno dificultam seu trabalho.
"Bopha" ou "Pablo", como é chamado nas Filipinas, perdeu força desde que entrou no país e agora se afasta com ventos sustentados de 120 km/h em direção ao mar da China Meridional pela ilha de Palawan.
Pelo menos 120 mil pessoas precisaram deixar suas casas em Mindanao e na região de Visayas e estão alojadas nas casas de vizinhos ou em abrigos disponibilizados pelas autoridades.