Um total de cinco pessoas morreram nesta sexta-feira (7) após um incêndio e um tiroteio nos arredores da Universidade Santa Mônica, no condado de Los Angeles (EUA), informou a imprensa local, que horas antes haviam situado o número de vítimas em sete.
A polícia atribuiu a redução do número de vítimas a uma divergência relacionada aos relatos contraditórios, informou o jornal "Los Angeles Times", que indicou que uma pessoa segue hospitalizada em estado crítico.
O incidente ocorreu na manhã de sexta-feira (7), quando um jovem, aparentando entre 25 a 30 anos, ateou fogo na casa em que estavam seu pai e seu irmão, que morreram em consequência do ato, e saiu à rua armado com uma espingarda e colete a prova de balas disparando.
O sujeito, que causou pânico em vários cruzamentos de Santa Mônica, no condado de Los Angeles, encontrou resistência policial e buscou refúgio na Universidade Santa Monica College. Pouco tempo depois, o individuo acabou sendo abatido pelas forças de ordem.
Além do jovem e seus dois familiares, outras duas pessoas foram assassinadas sem justificativas na ação que, segundo a investigação realizada até o momento, atuou sozinho.
Em entrevista coletiva, o chefe do Departamento de polícia de Santa Mônica, Jacqueline Seabrooks, assegurou que o fato não é um "tiroteio escolar" e que foi realizado de forma escalonada.
O sujeito autor dos disparos causou o pânico em várias ruas, disparando contra vários automóveis, um ônibus urbano e, inclusive, um carro de patrulha. Como consequência deste incidente, pelo menos seis pessoas foram atendidas em hospitais de Los Angeles.
As autoridades desconhecem os motivos da ação, embora suspeitem de um possível desentendimento familiar.
O presidente americano, Barack Obama, que se encontrava nesta manhã em Santa Mônica, onde participava de um evento de arrecadação de fundos próximo ao local, teve seu percurso ligeiramente alterado para evitar a região do tiroteio.