Shanya Isom levava uma vida comum em Memphis (EUA) como estudante universitária de Direito até que em setembro de 2009, ela teve uma reação alérgica ao medicamento que tomava para asma.
Poucos meses depois, ela estava sendo devorada viva por uma doença debilitante na pele que os médicos ainda não têm o diagnóstico. Eles a trataram para todas as doenças possíveis, de eczema à infecções.
Em 2011, pesquisadores da Universidade de Medicina Johns Hopkins descobriram que Shanya sofria de uma anomalia na produção de células. Ao invés de pelos e cabelos, nasciam pequenas unhas humanas nos folículos pilosos. Os médicos foram incapazes de barrar a doença.
Quando as unhas cresciam, isso lhe causava dor. Em entrevista a um programa do canal americano NBC, Shanya declarou como foram os primeiros meses da doença:
? Eu não podia me sentar, eu não conseguia andar. Agora eu posso andar com uma bengala e, às vezes eu posso andar por conta própria.
A doença misteriosa lhe gerou uma crise financeira. Ela não podia mais pagar pelo tratamento, que nunca era eficaz. Quase 250 mil dólares foram gastos em consultas médicas.
O governo cobria apenas cinco dos 17 medicamentos que precisava tomar. O dinheiro da poupança acabou, então precisaram recorrer aos familiares e amigos.
Os médicos de Johns Hopkins continuam pesquisando a cura para Shanya.