Mulher “arrecada” mais de R$ 2,5 mi após morrer em maratona

Em 2010, ela havia escalado o monte Kilimanjaro, na Tanzânia

A cabeleireira Claire Squires, 30 anos | Reprodução
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A morte de uma mulher britânica durante a Maratona de Londres, no domingo passado, gerou uma onda de doações de caridade em seu nome, que já ultrapassam o equivalente a R$ 2,5 milhões. A cabeleireira Claire Squires, 30 anos, pretendia usar sua participação na maratona para arrecadar algumas centenas de libras em doações para uma organização de caridade em memória do irmão, morto em 2001, aos 25 anos.

Ela desmaiou quando entrava na etapa final do percurso de 42 km. A morte de Squires foi a 11ª durante a Maratona de Londres desde o início da disputa, em 1981. Ela havia aberto uma página em um site de doações na internet para arrecadar fundos para a organização Samaritans, para a qual sua mãe trabalhava como voluntária havia 24 anos.

Até o início da maratona, a página indicava 400 libras arrecadadas (cerca de R$ 1,2 mil), mas a notícia de sua morte fez as doações dispararem. Na tarde deste sábado, o site indicava mais de 75 mil doações feitas em seu nome.

"Conforto"

Uma amiga de Squires, Nicola Short, disse à BBC que as doações estão dando à família da cabelereira "um pouco de conforto". Ela disse ter ficado surpresa com a notícia da morte da amiga, descrita por ela como "incrivelmente em forma e saudável".

Em 2010, ela havia escalado o monte Kilimanjaro, na Tanzânia, para arrecadar doações para outra organização de caridade. A diretora-executiva da Samaritans, Catherine Johnstone, afirmou que a organização está "estupefata" com a onda de doações após a morte de Squires.

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