Menino de 4 anos aparece lutando ao lado de rebeldes em conflitos da Síria

Vídeo mostra um garoto manejando uma arma AK-47 na guerra civil com dizeres ‘Allahu Akbar’

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Um menino de 4 anos foi flagrado utilizando uma arma AK-47 ao lado de rebeldes jihadistas na Síria em um vídeo postado no YouTube . Ele apoia a arma em um cone de trânsito vestindo uma roupa preta e uma máscara que tampa seu rosto. Antes de atirar, o menino grita ?Allahu Akbar?, o que significaria algo como ?Deus é maior? em árabe. Após os tiros, ele se dirige à câmera e mostra seu rosto, tirando a máscara, e conversa sorridente em sua língua com o câmera, provavelmente um soldado adulto.

No vídeo, a gente vê o menino controlando a arma que é maior do que seu próprio corpo. Ele tem idade para entrar na escola, mas luta ao lado de rebeldes jihadistas nos conflitos da Síria, tendo sido recrutado na última chamada realizada.

De acordo com o Daily Mail, o garoto seria filho de um soldado estrangeiro da Albania, fazendo parte dos milhares de estrangeiros que lutam com a Al Qaeda na Síria, a fim de constituir um Estado islâmico no país no modelo do Talibã.

O vídeo foi colocado na internet no último dia 21, sendo intitulado pelos autores como ?Uma mensagem de um dos filhotes do Estado Islâmico, do Iraque e do Levante?. Apesar de o vídeo original ter sido retirado do canal, cópias dele têm circulado pela internet por bases americanas anti-jihadistas que acusam o movimento de abuso infantil.

Europeus na guerra

O vídeo vem à tona depois de o presidente francês, François Hollande, alertar que mais de 700 jovens britânicos e franceses estão entre os soldados rebeldes na guerra civil da Síria. Em uma entrevista coletiva, Hollande contou que, na sua conversa com o primeiro-ministro britânico David Cameron, eles falaram sobre os jovens europeus que têm sido manipulados e chamados pelos jihadistas para fazer parte de sua guerra.

O número dos europeus na guerra civil da Síria assusta e é o dobro do esperado na última estimativa. No último mês, 16 pessoas foram presas por suspeita de terrorismo depois de viajar entre a Síria e a Inglaterra, de acordo com o jornal.

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