?Nós queríamos que tudo corresse de maneira natural, então nos recusamos a fazer o aborto?, explicou a Leighann, segundo informações do jornal ?Daily Mail?. ?Nós sabíamos que seria um milagre se ele sobrevivesse ao nascimento. Então o fato de ele estar aqui conosco hoje é maravilhoso?, destacou ela, que tem mais duas filhas.
O problema de Ryan, conhecido como ectopia cordis, afeta apenas oito em cada um milhão de nascimentos. O bebê nasceu em fevereiro de 2009, no Children?s National Medical Centre, em Washington. ?Se ele sobrevivesse ao nascimento, o coração dele provavelmente seria infectado e ele morreria?, explicou Mary Donofrio, diretora do hospital. Mesmo que Ryan não fosse infectado, ele precisaria se submeter a uma operação de coração aberto, já que apenas um ventrículo funcionava. ?Seria um milagre?, reiterou a médica.
O coração de Ryan era coberto por uma fina membrana. Ele precisou se submeter a uma cirurgia com apenas duas semanas de vida, que garantiu que o fluxo sanguíneo atingisse o nível ideal. Nos anos seguintes, o menino passou por diversas outras operações e hoje, com três anos de vida, já consegue levar uma vida normal. ?Ele foi muito corajoso?, lembrou a mãe. ?Ele continuou lutando. Se recusou a morrer e provou que todos estavam errados?, acrescentou ela.
Os especialistas que cuidaram de Ryan acreditam que ele se transformou em um exemplo para outros bebês com o mesmo problema. No futuro, o menino vai precisar de um transplante de coração, mas por enquanto a saúde dele está bem. ?Ele é mesmo um milagre da medicina. Todo dia com Ryan é um dia que os médicos disseram que ele não estaria conosco. Então valorizamos muito cada momento?, disse Leighann.