Menina queimada por cigarro da mãe quando era bebê supera dificuldades

Seu pai, Paul, temia que a menina não sobrevivesse, já que seu corpo havia sido quase destruído pelas queimaduras.

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Terri Calvesbert perdeu seu cabelo, lábios, nariz, todos os dedos das mãos e também o pé esquerdo quando um incêndio devastador tomou conta de seu quarto, em novembro de 1998. A responsável pelo acidente era a última pessoa que se poderia imaginar: a própria mãe.

Terri tinha apenas 23 meses de idade. Seu pai, Paul, temia que a menina não sobrevivesse, já que seu corpo havia sido quase destruído pelas queimaduras.

A menina, no entanto, desafiou as expectativas, e Paul, hoje com 40 anos, está se preparando para assistir à filha de 16 anos se formar na escola e partir para uma nova etapa da vida.

?Ver Terri completar os estudos é algo incrível, tenho muito orgulho dela?, diz o pai. ?Nunca pensei que ia vê-la entrar na escola, o que dirá vê-la chegar tão longe.?

? No começo, eu pensei que não veria Terri crescer, mas ela é uma guerreira. Ela superou as expectativas de todos.

?Quando eu era mais nova, queria trabalhar em um hospital para ajudar as pessoas, ou ser motorista de ambulância?, conta Terri, que vai fazer faculdade de veterinária na Otley College.

? Acho que é porque eu passei muito tempo da minha infância no Broomfield Hospital. Primeiro pensei em trabalhar com crianças, mas depois vi que seria mais fácil trabalhar com animais.

Por enquanto, Terri está com sua atenção voltada à sua formatura.

? Mal posso esperar. Já até escolhi meu vestido.

Segundo ela, crescer não foi fácil, especialmente porque eram apenas ela e seu pai.

? É difícil ser uma menina e não poder conversar com seu pai sobre certas coisas. Quando ele conheceu a Nicky, tudo ficou mais fácil.

Há cinco anos, Paul e sua namorada, Nicky, de 45 anos, se casaram. ?As duas se dão muito bem, é especial?, diz ele.

O incêndio que quase matou a bebê de 23 meses dias antes de ela completar dois anos foi causado por um cigarro esquecido pela mãe de Terri perto de seu berço.

?Dividir o que você passou com as outras pessoas ajuda muito?, avalia a jovem.

? Você percebe que não é a única.

Terri não conhece a versão completa de seu acidente. ?Nem sei se um dia virei a saber?, diz ela, que não teve mais contato com a mãe desde a infância.

? Eu tentei, mas não funcionou. Decidi olhar para a frente e superar.

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