Um médico foi acusado por pacientes de assédio sexual nos Estados Unidos, durante sessões de massagem supostamente realizadas para queimar calorias.
As mulheres disseram a promotores que Arie Oren, 64 anos, utilizava um aparelho eletrônico semelhante a um vibrador durante as sessões, realizadas em sua clínica de controle do peso no subúrbio de Conshohocken, na Filadélfia (Pensilvânia).
As seis pacientes - todas entre 24 e 59 anos - dizem que Oren as pedia para tirar a roupa. O médico também é acusado de beijá-las e de agarrar seus seios.
Segundo uma das pacientes, o médico teria dito que "ter um orgasmo queima 200 calorias". Outra mulher diz ter deixado a clínica depois de Oren ter afirmado que a massagem seria de graça porque ela era "muito gostosa".
Outro relato indica que o acusado prometeu a uma paciente fazer um "tratamento extra-especial" para perder peso. Ele também teria dito a outra mulher: "se você precisar de um homem, eu sou um homem".
Paciente "perturbada"
Os casos teriam ocorrido entre 2008 e dezembro de 2010. Oren começou a ser investigado em setembro do ano passado, depois que uma mulher de 39 anos - "visivelmente perturbada", segundo os promotores - disse ter sido assediada sexualmente em uma sessão.
Depois disto, cinco outras mulheres acusaram o médico, dando relatos "misteriosamente similares", de acordo com a promotoria.
Oren compareceu perante um juiz na última segunda-feira. Ele pagou uma fiança de US$ 100 mil (cerca de US$ 160 mil) e sofreu oito acusações formais de violação sexual e quatro acusações de violação sexual qualificada.
O médico, que tem uma licença para praticar a medicina válida até dezembro de 2012, deverá ter uma audiência preliminar em um tribunal no próximo dia 21.