Médico condenado por matar bebês com tesoura cumprirá prisão perpétua

Gosnell, de 72 anos, tinha sido condenado na segunda-feira (13) por três acusações de assassinato

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O médico Kermit Gosnell, condenado nos Estados Unidos por assassinar três bebês cortando seus corpos com tesoura após seu nascimento em um clínica da Filadélfia, não apresentou uma apelação nesta terça-feira (14) e evitou assim a pena de morte e foi sentenciado imediatamente à prisão perpétua.

O promotor do distrito da Filadélfia, Seth Williams, explicou em comunicado que Gosnell "aceitou prescindir de todos seus direitos de apelação e uma sentença de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional em vez da pena de morte".

Gosnell, de 72 anos, tinha sido condenado na segunda-feira (13) por três acusações de assassinato em primeiro grau pelos abortos realizados em seu centro médico.

O médico realizava abortos tardios em um estado onde o limite é de 24 semanas de gestação e, quando os bebês eram retirados com vida, o médico cortava suas colunas dorsais com uma tesoura.

No mesmo julgamento, Gosnell foi absolvido do homicídio culposo de uma mulher submetida a aborto que morreu devido a uma overdose de anestesia.

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A clínica Women"s Medical Society esteve operacional entre 1979 e 2010, quando foi fechada por causa de uma queixa relacionada com a prescrição ilegal de narcóticos e as autoridades descobriram o tipo de operações realizadas em seu interior.

A investigação revelou que as pacientes de Gosnell, a maioria imigrantes e pobres, pagavam cerca de US$ 300 por abortos realizados durante o primeiro trimestre de gravidez e entre US$ 1,6 mil e US$ 3 mil por interrupções ilegais da gravidez após a 24ª semana de gestação.

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