Os acusados do crime que chocou o México são parentes de uma paciente que deu à luz a um bebê natimorto – feto que morre dentro do útero.
A médica, identificada apenas como Dra. M, foi severamente drogada, levada para sua casa onde teve dois dedos cortados e massacrada com inúmeras agressões. Eles queriam arrancar seus ovários e seu útero.
O incidente perturbador começou quando a médica foi raptada após deixar o hospital onde trabalhava, na cidade de Zamora, no estado mexicano de Michoacán.
A médica, de 30 anos, tinha terminado um plantão noturno em uma maternidade e a polícia acredita que o crime terrível está ligado ao parto de um bebê que estava morto no útero de sua mãe, após graves complicações.
A mãe do bebê e todos os parentes estão desaparecidos e não foram mais encontrados na cidade.
O porta-voz da polícia, Ulpio Fonseca, declarou: “Ela foi forçada a tomar medicamentos relaxantes musculares que tornaram impossível que ela reagisse. Então, foi torturada e mutilada em sua própria casa por várias horas por pessoas que acreditamos estarem relacionadas com uma ex-paciente. Ela teve ferimentos gravíssimos e quase sangrou até a morte”.
Policiais ainda disseram que a médica foi forçada a escrever palavras no muro com seu próprio sangue, antes dos agressores acorrentá-la e fugirem.
Existia ainda um papel na casa com a seguinte frase: “O médico que matou meu filho vai ser o próximo”.
Outra evidência é a de que a família da mulher havia aparecido na direção do hospital acusando os médicos de terem matado o bebê no parto.