O McDonald’s se tornou um tópico de destaque nas eleições de 2024 após a visita do ex-presidente Donald Trump, que foi à franquia em Feasterville-Trevose, Pensilvânia, para servir batatas fritas. A empresa disse que não deu permissão para Trump fritar batatas e negou apoio ao republicano.
CRÍTICAS DE CLIENTES E MANIFESTAÇÃO DA EMPRESA
Após a visita de Trump, alguns clientes e funcionários expressaram descontentamento, criticando a empresa por permitir o uso do restaurante para fins de campanha. O McDonald’s se manifestou. “Como vimos, nossa marca tem sido um assunto constante nas conversas deste ciclo eleitoral. Embora não tenhamos buscado isso, é uma prova de quanto o McDonald’s ressoa com tantos americanos”, disse a empresa em memorando interno obtido pela CNN.
Na carta, assinada por toda a equipe de liderança sênior dos EUA, incluindo o presidente do McDonald’s, Joe Erlinger, a empresa o McDonald’s explicou que a decisão de permitir a visita foi feita pelo franqueado local, Derek Giacomantonio, e reiterou que não convidou Trump e não está interessada na atenção política gerada.
“O McDonald’s não endossa candidatos para cargos eletivos e isso continua sendo verdade nesta corrida para o próximo presidente. Não somos vermelhos ou azuis – somos dourados.”
O memorando da empresa também enfatiza a importância de acolher todos os clientes, afirmando: “Abrimos nossas portas para todos.”
LIBERDADE AOS FRANQUEADOS
O McDonald’s opera predominantemente sob um modelo de franquia, onde aproximadamente 95% dos restaurantes são de propriedade e gestão independentes. Isso significa que os franqueados têm liberdade para organizar eventos, incluindo a recepção de candidatos políticos, sem necessidade de autorização direta da corporação.
Esse não foi o primeiro problema enfrentado pela franquia. Recentemente, o McDonald’s sofreu boicotes, especialmente após um incidente envolvendo um franqueado em Israel. A repercussão negativa nas redes sociais impactou os negócios em regiões predominantemente muçulmanas. A empresa também se viu em situações semelhantes, como o caso da Starbucks, onde questões sobre políticas internas geraram controvérsias.
Com informações da CNN