Cairo - Três pessoas morreram em confrontos entre islamitas e adversários destes em todo o Egito, e a polícia deteve 265 pessoas ao reprimir manifestações da Irmandade Muçulmana, informou o Ministério do Interior.
"As ações da Irmandade causaram a morte de três cidadãos, ao se confrontarem com moradores", destacou o ministério em um comunicado.
As prisões e os confrontos ocorrem dois dias após o governo egípcio declarar a Irmandade Muçulmana, grupo ao qual pertence o presidente deposto, Mohamed Mursi, como uma organização terrorista.
Os manifestantes foram presos quando estavam reunidos em várias cidades do país, segundo uma autoridade policial.
No Cairo, uma coluna de fumaça negra se erguia sobre a zona de dormitórios da Universidade Al-Azhar, de onde os manifestantes respondiam a pedradas a polícia, que lançava bombas de gás lacrimogêneo.
Na cidade de Samalut, pertencente à província de Minya, ao sul do Cairo, um manifestante morreu baleado nesta sexta-feira nos confrontos com a polícia, declarou o funcionário de um hospital local à AFP.
Outras confrontos foram registrados em Ismailiya, junto ao canal de Suez, segundo jornalistas da AFP.