Mais cinco corpos foram encontrados na parte submersa do navio de cruzeiro Costa Concordia, que naufragou na pequena ilha italiana de Giglio (Toscana) no dia 13 de janeiro, anunciou nesta quinta-feira (22) o chefe da Defesa Civil italiana Franco Gabrielli à imprensa.
O naufrágio deixou 32 mortos, sendo que 30 corpos foram encontrados, incluindo os desta quinta-feira. Os corpos foram localizados graças ao uso dos robôs submarinos Rov.
No dia 13 de janeiro, o Costa Concordia, que transportava 4.229 pessoas, das quais 3.200 turistas de 60 nacionalidades diferentes e mil tripulantes, chocou-se com um rochedo perto da ilha de Giglio, situada no arquipélago protegido da Toscana.
Vários grupos de náufragos foram criados e as queixas foram apresentadas em Itália, França e Estados Unidos contra a Costa Crociere, empresa proprietária do Concordia.
Nos Estados Unidos, 39 passageiros entraram com uma ação contra a linha de cruzeiro Carnival, e exigiram 520 milhões de dólares em indenizações.
Além de Francesco Schettino, o comandante do Costa Concordia, e de seu segundo comandante, Ciro Ambrosio, sete outros funcionários da empresa Costa Crociere são acusados pela justiça italiana de homicídio por negligência, naufrágio e falta de comunicação com as autoridades marítimas.
O capitão é acusado, também, de ter abandonado o navio que comandava, enquanto a evacuação de passageiros estava em andamento.
Remoção de óleo
Segundo a BBC, a previsão é de que a equipe de especialistas responsável pela retirada de combustível dos 17 tanques do navio, iniciada em 12 de fevereiro, termine o trabalho até a noite desta sexta-feira (23).
O próximo estágio da operação de resgate envolve a limpeza do mar na área em torno do navio, antes de iniciar a remoção da embarcação. A expectativa é que toda operação ainda leve um ano.