Um juiz sentenciou a norte-americana Casey Anthony a quatro anos de prisão por ter mentido aos investigadores no caso da morte de sua filha de dois anos.
Mas, por já ter ficado quase três anos presa e com bom comportamento, ela deve ser libertada entre o fim de julho e o início de agosto. Uma autoridade do tribunal disse que a libertação poderia ocorrer já na próxima quarta-feira (13).
Casey foi sentenciada nesta quinta-feira (7), dois dias depois de ter sido absolvida pelo júri da acusação de ter assassinado sua filha Caylee.
Desde 24 de maio, Anthony, de 25 anos, vinha sendo julgada na Flórida pela morte de Caylee, vista viva pela última vez em junho de 2008.
Um mês depois, a mãe de Casey, Cindy, ligou para o serviço de emergência (911) para denunciar o desaparecimento da criança.
Após seis meses de busca, a polícia encontrou o corpo da criança em decomposição num bosque perto da casa de Casey, em Orlando, com uma fita adesiva no rosto.
Promotores acusavam a mãe de ter pesquisado na internet como fazer clorofórmio em casa, teria usado o líquido para deixar a criança desacordada e, então, a teria matado usando fita adesiva para tapar sua boca e nariz. Eles pediam a pena de morte pelo crime.
Mas segundo o advogado de Casey, Jose Baez, a criança caiu acidentalmente em uma piscina, e a mãe, em pânico, teria acobertado a morte da filha com a ajuda do pai, George Anthony.
Casey Anthony foi inocentada da acusação de crime em primeiro grau pelo assassinato da filha, mas foi considerada culpada em quatro acusações de falsos testemunhos à justiça.
O caso, recheado de detalhes surpreendentes e versões conflitantes, é objeto frequente de discussões em talk shows, lidera listas de notícias mais lidas em vários portais americanos na internet e vem aparecido seguidamente entre os assuntos mais discutidos no Twitter nos Estados Unidos.