A morte prematura de Christine Archibald, aos 30 anos, partiu o coração da família, especialmente o do noivo: foi para ficar perto dele que a jovem se mudou para Londres, e foi em seus braços que ela morreu, no último sábado.
A canadense, que trabalhou em um abrigo para moradores de rua no Canadá, foi uma das vítimas do ataque terrorista com uma vã em alta velocidade na London Bridge. No último sábado, os três atentados praticados na capital da Inglaterra deixaram, ao todo, sete mortos e 48 feridos.
Cassie Ferguson, irmã do noivo, Tyler Ferguson, falou à TV canadense "CBC News". "Ele está partido em mil pedaços. Ele a segurou e a viu morrer em seus braços". No Facebook, Cassie escreveu: "Meu irmão mais novo perdeu o amor da sua vida na London Bridge. Em um segundo sua vida inteira foi tirada dele. Escutar seus soluços de dor ao telefone enquanto ele está sozinho tentando lidar com suas lágrimas me fez muito mal".
A família da vítima também escreveu um comunicado. "Ela tinha espaço no coração dela para todos e acreditava fortemente que todas as pessoas deveriam ser valorizadas e respeitadas (...). Ela não compreenderia a crueldade que causou sua morte. Por favor, honrem-na tornando o mundo melhor. Doe seu tempo e trabalho a desabrigados. Diga a eles que Chrissy os mandou".
O primeiro-ministro canadende, Justin Trudeaum, também se manifestou sobre a morte de Christine. "Estou com o coração partido por ter uma canadense entre as vítinas. Estamos de luto com as famílias e os amigos daqueles que perderam pessoas amadas, e desejamos que os feridos se recuperem de maneira rápida e completamente".