Líder de seita, Charles Manson, morre aos 83 anos nos EUA

O criminoso, condenado à prisão perpétua, estava internado.

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Neste domingo (19/11), Charles Manson, líder da seita que matou a atriz Sharon Tate, no ano de 1969 morreu aos 83 anos, no hospital de Bakersfield, na Califórnia. Ele teria morrido por causas naturais, mas as autoridades não confirmam a informação.

O criminoso, condenado à prisão perpétua, estava internado desde quarta-feira (15), quando foi levado às pressas para o centro médico, escoltado por cinco policiais.

Manson, que tinha uma suástica tatuada na testa, já havia sido hospitalizado em janeiro para ser operado por lesões no intestino e uma hemorragia interna, mas seu estado foi considerado muito frágil para isto e ele retornou à prisão, onde passou mais de 40 anos.

Manson chefiou a seita denominada "A Família" e era um dos criminosos mais conhecidos dos Estados Unidos. Ele foi condenado por convencer jovens seguidores a assassinarem, "com o máximo de crueldade", pelo menos sete pessoas, incluindo uma das estrelas de Hollywood mais comentadas da época.

Os crimes comoveram os Estados Unidos, marcando simbolicamente a contracultura dos anos 1960 e o movimento hippie.

Em 1971, ele foi condenado, ao lado de quatro dos seus discípulos, por convencer jovens seguidores a assassinarem, "com o máximo de crueldade", pelo menos sete pessoas, incluindo Sharon Tate. As condenações foram comutadas para prisão perpétua.

No fim de 2014, Manson pediu autorização para casar com uma mulher de 26 anos, Afton Elaine Burton, mas ele desistiu da ideia.

Em 2012, apresentou uma demanda para obter liberdade antecipada, que foi rejeitada. Ele teria que esperar até 2027 para fazer um novo pedido.

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