Líder africano faz criticas a europeus por eles aceitarem o casamento gay

Mugabe, presidente do Zimbábue desde a independência em 1980, está sujeito a sanções de Bruxelas

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Presidente Mugabe durante celebrações do aniversário de 34 anos de Independência nesta sexta-feira; ele se referiu à homossexualidade como "um absurdo"

O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, criticou nesta sexta-feira o "absurdo da homossexualidade" na Europa.

"A Europa de ontem se foi, hoje temos uma Europa que não tem princípios", declarou o presidente de 90 anos, em um estádio na capital.

"O natural torna-se em sobrenatural. E o que não é natural, eles dizem que é natural", afirmou, voltando a um de seus temas favoritos, o de atacar os homossexuais e os defensores dos direitos dos homossexuais.

"Que a Europa guarde o absurdo da homossexualidade para ela e que não venha aqui com isso", insistiu Robert Mugabe, que chegou a afirmar que os homossexuais eram piores que porcos e cães, alertando os diplomatas ocidentais defensores dos direitos homossexuais com expulsão.

Mugabe, presidente do Zimbábue desde a independência em 1980, está sujeito a sanções de Bruxelas, que condenou as fraudes eleitorais e a violência que o mantiveram no poder e criticou o seu regime autoritário.

O africano condenou a recusa de líderes a aceitar seu poder, durante discurso por ocasião da festa da independência.

"Os europeus nunca aceitaram um governo de Zanu-PF neste país", lamentou, referindo-se ao seu país.

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